quinta-feira, abril 12

Sei lá o nome que quero dar a isto!

Só me apetece escrever.
Quero escrever até que faça sentido.
Escrever até que consiga esquecer que tou aqui sozinha comigo, e que não tenho medo disso.
Mas tenho...tanto!!!
Odeio sentir esta presença do medo, agarrada às minhas costas, cujo peso vou aguentando, tal cruz que carrega um cruxificado...
Tenho medo de morrer....mas não me apetece viver...
Nem sequer tento viver...tou a sobreviver...
Sei as respostas, as perguntas nem todas as faço! Falta-me a força, a coragem...
CARALHO!!!

Asfixia

Comprei o livro porque me disseste que ele iria mudar a minha vida. Mudaria a minha forma de estar...e eu acreditei.
Comprei-o no dia seguinte. Não quis estar muito tempo à procura dele, por isso perguntei a um rapaz que por lá trabalhava pelo livro. Enganei-me no nome. Ele disse-me quem era o autor, mas eu esqueci!... e fui atrás dele até à estante.
Comecei a lê-lo logo com vontade de que mudasse a minha vida naquele instante. Com esperança de que toda a minha ansiedade se fosse desvancendo...
Mas ela não mudou. A minha vida não se transformou. Aliás começo a sentir fantasmas do meu passado a perseguir-me...e não estou a gostar nada disto! Nada, NIENTE!

terça-feira, abril 3

blog

Ontem disse-te:
- Já nem sei há quanto tempo não escrevo! Tenho saudades de o fazer!
Ao qual tu respondeste:
- Costumavas escrever?
E eu voltei a dizer:
- Sim, cartas para os amigos, cartas de amor, e-mails...
Não me lembrei do blog...das cartas que escrevo para mim!

Não me apetece dar-lhe um título

Sou única. Sinto-me única. A tal!, aquela para toda a vida.
Tenho sentimentos que ninguém conhece e aos quais ainda ninguém deu nome.
Tenho saudades dos que já tive, dos que já senti e dos que não mais vou abraçar.
Prefiro sentar-me e esperar...esperar por novos momentos, novas sensações. Prefiro que a vida passe por mim num sopro, daqueles que fazem fechar os olhos e arrepiar. Quero que a vida me abrace, e me faça querê-la de volta...Me dê miminhos, festinhas e colinho.